Depoimento de uma cliente:
Aos 30 anos procurei a constelação familiar para lidar melhor com meus processos de decisão pois sentia que eram fortemente influenciados pela necessidade de agradar meu pai o que me causou desconexão com minha essência e resultados frustrantes na minha vida. No dia da constelação (conduzida por Almir Nahas), sem dirigir nenhuma palavra, frente a frente com o representante de meu pai, chorei com intensidade incomum por, creio eu, uns 10 minutos. Um choro profundo de admiração, gratidão e amor. O choro foi se transformando. Passei a sentir culpa por não ter dado o valor devido à toda a dedicação dele por mim. Sem dizer nenhuma palavra, o choro dizia: “eu não consegui, pai”.Esse contato foi o momento mais difícil e na sequência se uniu à culpa um desejo, quase uma súplica, por aceitação. Como eu queria ser amada da maneira que sou/estou, como queria que minhas escolhas mais legítimas fossem acolhidas, mesmo que elas não fossem as que ele desejasse. Vivi esse momento e, após este contato, meu estado de consciência foi voltando ao normal e o choro foi se transformando novamente, tornando-se menos visceral, um pouco dramático. E no exato momento que isso aconteceu o condutor da constelação disse apenas: “Ninguem é tão bom assim”. Com essas palavras serenei, me percebi, senti o lugar que devo colocar meu pai em minha vida e a vivência se encerrou. Sem mais palavras. E hoje, após 8 anos daquela constelação, vivi (e vivo) inúmeras oportunidades em que trago a percepção daquele dia nas tomadas de decisão da minha vida. Sou bem grata por isso.